quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Agora é que eles fizeram a bonita....

  Como é que é canalhada? Tudo bem? Em Lourosa parece que não... Não sei se já sabem o que se passou lá, mas a mim pareceu-me bastante agressivo. Leia-se no JN de 20 de Novembro:

  "Um funcionário do supermercado Lidl, em Lourosa, Santa Maria da Feira, não se conforma com o despedimento que foi alvo por parte da empresa, que o acusa de ter dado 30 euros a uma cliente que se sentiu mal por não ter dinheiro suficiente para pagar as compras. Paulo Magalhães confirma o episódio da cliente, mas nega ter entregue tal quantia. "Na conta ficaram a faltar apenas 50 cêntimos, que me prontifiquei a pagar", disse."

   A mim parece-me mais um caso de "Olha uma boa razão para mandar este embora", que nos últimos anos tem acontecido inúmeras vezes, (cupões da BP, acusações de trabalhar sem picar, despedimentos por não atingir produtividades, clientes mistério, etc...) e parece ser benéfico para a LIDL, porque pelos vistos eles continuam a dar-lhe forte. Eu muito sinceramente na situação deste colega faria exactamente o mesmo, eu compreendo que não se deva criar este hábito e até percebo que repreendessem o funcionário, mas despedi-lo? Por 0.50€? E que ainda por cima ele se propôs a pagar prontamente? Mais uma vez fica provado que nós não somos mais que números para a LIDL, e a frieza e insensibilidade com que foi tratado este caso, é nada mais que prova disso mesmo.
  Ainda que não concorde com isto, tenho de dizer que também não concordo com uma imagem que anda a ser partilhada no Facebook e que incentiva a que as pessoas reclamem e sejam inconvenientes na caixa, como forma de protesto. As pessoas têm de perceber que a culpa não é dos funcionários e que ao fazerem isto mais ninguém sai prejudicado a não ser o funcionário que lá está. Boicote às compras? Vigílias à porta da loja e no entreposto? Concordo plenamente.... De resto Acho que não faz muito sentido.
  SEM MAIS MEU PEOPLE! HASTAAAAA!


13 comentários:

Anónimo disse...

devias por o link do blog no facebook do lidl e aproveitar a "onda"...

Anónimo disse...

Esta história está mal contada! não vos parece?! Quem nunca teve quebras de caixa de 20 e mais euros e nunca foi despedido?! Concordo que nao passamos de números mas nao vos parece que isto poderá nao ter sido bem assim que se passou?! Sejamos inteligentes e analisemos como deve ser e ver as duas partes!

GolaAmarela disse...

O que se pôs em causa não foi a quebra, mas sim a acção do vendedor na caixa. Ele não foi despedido pela quebra, foi despedido pela atitude que teve. Analisemos então...

Anónimo disse...

até que enfim alguém pensa como eu. ele não foi despedido só por isso. e não culpem o sr Isaac, ele não mandou o Paulo fazer nada e o chefe já tem mais com que se preocupar. e Paulo, não ganhaste nada em dar a cara... mais valia agires pela calada, ir a tribunal se achasses certo mas sem este circo.

Anónimo disse...

Desculpem, sei que aqui não se é muito pro lidl mas vou dizer o que penso e aceito a vossa opinião e espero que aceites a minha... eu já tive os maus k`s com a empresa mas sempre tive amor à minha camisola e defendo o meu trabalho como posso. não acredito na historia do paulo, está muito mal contada. sim a lidl erra é certo mas assim não acredito. a verdade há-de vir ao de cima mas a historia não pode ser como se pinta... já culpam o chefe de loja mas quem tava na caixa é o ultimo responsavel pela mesma...desculpem mas há ainda muito por contar e a verdade há-de vir ao de cima.

Anónimo disse...

Concordo com a maioria do pessoal. Continuo a achar que aqui há uma história mal contada. Todos nos já tivémos quebras de caixa uns mais outros menos, e não conheço ninguem que tivesse sido despedido por isso.O Paulo podia muito bem ter perdoado o dinheiro que faltava à cliente e ficava com a quebra sem onda, eu já fiz isso ninguem precisou de saber. Não percebo muito bem essa diferença de dinheiro que falam, ora 30 euros, ora 50 centimos. Já chegou a faltar 100 euros a um colega e não ouve bronca. Gostava de ver esta história explicada em condições.

Anónimo disse...

ja fui enganado por romenos em 150 euros e ninguém me tocou.... esse ex funcionário que conte a verdade toda...

Anónimo disse...

pessoal ja alguem sabe cmo vao ser pagos os sub ferias/natal este ano, ao abrigo das novas leis?

Anónimo disse...

Num Lidl do centro, eu, a minha mulher e o meu filho pequeno, fomos ao Lidl da zona. Havía cerca de 8 pessoas a fazer compras e só estava uma caixa aberta com intervalos em que a funcionária ía e vinha da sala espelhada para a caixa consoante a acumulação de clientes à caixa. Outros dois funcionários entravam e saíam do armazém com o porta-paletes. A meio das compras, o meu pequeno quis ir ao Wc, a mãe acompanhou-o. Fiquei entre as filas de caixas e os topos das secções com o carrinho das compras a aguardá-los. Demoraram 5 minutos. Após isso, continuámos as compras por mais 15 minutos. Dirijimo-nos à caixa que só tinha uma pessoa com meia dúzia de artigos à nossa frente e sái a funcionária da sala espelhada. O cliente da frente foi atendido, enquanto o meu pequenito se mete com a funcionária. Esta entre outras frases, com ar reprovador, falou-lhe que ele não pode colocar papel de limpar mãos na sanita. Chegada a nossa vez, pagámos e fomos embora, mas com algo de inconsistente na mente. Então se eles foram ao Wc da senhoras e eu estive a aguardá-los, a funcionária movimentava-se entre a sala de contabilidade espelada e a caixa, como é que ela sabe que o miúdo fez a asneira de colocar o papel na sanita, pensei eu. Terá um dedo que adivinha ou uma bola de cristal? hummmm, acabei por encontrar este artigo na net: VIGILÂNCIA NA CASA DE BANHO

Confirmando que as câmaras do Lidl são autorizadas pela Comissão Nacional de Protecção de Dados, o presidente do CESP alerta para o 'mau uso geral das câmaras de videovigilância nas superfícies comerciais'.

Este abuso, segundo Manuel Guerreiro, 'tanto visa trabalhadores como clientes', lembrando o sindicalista que as câmaras, além de imagens, também captam o som. Como exemplo extremo de um destes abusos Manuel Guerreiro refere, sem nomear, uma empresa que 'colocou uma câmara na casa de banho', enumerando outras zonas, sem acesso de clientes, onde não há razões de segurança para instalar qualquer tipo de vigilância.

Anónimo disse...

mentira...ja nao há camaras no lidl... trabalho lá e sei do que estou a falar.... mentiroso de merda

Anónimo disse...

Um comentário para o comentário do dia 8 de fevereiro, o sr. fez o comentário como anónimo porquê? Se tem a certeza do que diz porque não denuncia publicamente? Eu compreendo que os colaboradores da empresa façamos os comentários como anónimos, pois todos sabem do que eles são capazes de fazer quando querem correr com um funcionário. Em relação ao funcionário que diz que já não há camaras no lidl,quem está a mentir é ele. As camaras existem sim sr. só que as imagens não podem ser visionadas. Só em caso de assalto.

Anónimo disse...

No meu lidl não existem! foram retiradas nos outros não sei!

Anónimo disse...

A transferência de quatro trabalhadores da loja do Minipreço de Miguel Bombarda, no Porto, para lojas fora da cidade, depois de terem aderido à Greve Geral de 27 de Junho, levou à convocação para esta quinta-feira à tarde, pelas 19h, de uma “concentração/ocupação” do estabelecimento

A organização, que espalhou cartazes por toda a Rua de Miguel Bombarda, pede o “preenchimento massivo do livro de reclamações contra as medidas persecutórias da administração” e apela mesmo “ao boicote às compras” naquela loja.

No dia da greve, a loja de Miguel Bombarda não abriu, uma vez que quatro dos sete trabalhadores não compareceram ao serviço. Aos quatro jovens - alegam os promotores do protesto, que não se identificaram - foram entregues, presencialmente, no dia 2 de Julho, cartas de transferência para lojas fora do concelho do Porto, longe do local de residência, com a indicação verbal de que isto seria uma consequência directa da sua participação na greve.

A administração do Minipreço nega a acusação dizendo que se trata apenas de uma medida decorrente da “política interna de transferência de trabalhadores, que acontece várias vezes ao longo do ano e que, num período de férias, é ainda mais frequente”.

Em Miguel Bombarda e ruas adjacentes, vários cartazes apelam ao “boicote” e repetem a versão dos trabalhadores, que já se manifestaram em frente à loja no dia 12 de Julho: “Nos dias que se seguiram, a administração do Minipreço decidiu fazer destes quatro trabalhadores um exemplo para os restantes, impondo a sua transferência para outras lojas”, lê-se num cartaz. Foi também criado um movimento no Facebook que apela à "Solidariedade [para] com os 4 da R. Miguel Bombarda".

Em defesa dos transferidos, um comunicado elogia-os por contrariarem “teses segundo as quais ‘trabalhadores com vínculo precário não podem fazer greve’ e ‘a greve geral é restrita ao serviço público, não afecta o privado”.

“É hora de ensinar à administração do Minipreço, e a outras, que quem ataca um de nós, ataca-nos a todos”, fecha o comunicado, não assinado por qualquer entidade, que acusa a administração de “discriminar e perseguir trabalhadores grevistas”.